Gravidez gera trama estilo “Dona Flor”
Uma história bem ao estilo “Dona Flor e Seus Dois Maridos”, obra clássica de Jorge Amado (1912-2001), vai agitar a trama de “O Outro Lado do Paraíso” (Globo). Chateada ao descobrir que o namorado, Samuel (Eriberto Leão), é gay e tem um caso com Cido (Rafael Zulu), a enfermeira Suzy (Ellen Rocche) saberá que está esperando um filho dele. Resultado: vai acabar indo morar na mesma casa em que os dois viverão com Adinéia (Ana Lúcia Torre), mãe de Samuel.
“É estilo ‘Dona Flor’. O núcleo vai ficar muito leve, será possível dar um respiro na trama. Talvez exista a chance de o Samuel ficar com os dois, não sei. Seria uma loucura e uma delícia ao mesmo tempo”, avalia Rafael Zulu.
Como a gravidez será de risco, a própria Adinéia convidará a moça para se instalar em sua casa. E ela prontamente aceitará.
E será justamente nessa etapa que a história ganhará contornos de comédia, pois Suzy abusará da paciência de todos e reinará no recinto, feito uma dondoca. “Essa relação não será tão óbvia. A casa vai se transformar totalmente. O Samuel quer muito esse filho. Ele se descobre pai, e a paternidade é logicamente algo que todos nós queremos”, diz Eriberto Leão, que conta um pouco mais sobre como será esse triângulo amoroso. “Samuel gosta muito da Suzy e fala isso para a mãe. Por mais que não seja o mesmo amor que sente pelo Cido, ele gosta dela. E quando tiver um filho que vai poder ser gerado perto dele, com a mãe que, a essa altura, já o aceita, ele sentirá essa paternidade sem barreiras.”