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Gás, plano ssaaúúddee e creche pesam no bolso das famílias

Índice oficial ficou abaixo do previsto, mas custos de gás, saúde e combustíve­is continuara­m altos

- (com UOL)

A inflação oficial do país fechou o ano de 2017 em 2,95%, segundo a última medição do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), divulgada na semana passada pelo IBGE.

Os alimentos ficaram 1,87% mais baratos com a safra recorde de grãos , estimada em 240,6 milhões de toneladas, e foram os principais responsáve­is pelo resultado, já que tiveram peso de quase 25% no índice.

Apesar de o IPCA de 2017 ter se mantido abaixo da meta fixada pelo governo, de 4,5% (podendo variar entre 3% e 6%), o consumidor continuou sentindo o peso no bolso. Isso porque os preços de outros itens básicos de consumo além da alimentaçã­o, como gás, plano de saúde e combustíve­is, fecharam o ano entre as maiores altas.

No acumulado dos últimos 12 meses, o gás de botijão Peixe pintado Cenoura Vinagre Peixe pacu Manga ficou 16% mais caro e o encanado, 11,04%. Já os gastos com plano de saúde subiram 13,53%. O consumidor também pagou mais pela taxa de água e esgoto (10,52%) e energia elétrica (10,35%). Quem tem carro se apertou ainda mais, com a alta de 10,32% da gasolina. O combustíve­l variou principalm­ente depois da nova política de preços da Petrobras, em vigor desde julho.

A medida, que serviu para competir com o mercado internacio­nal, permitiu que os valores do diesel e da gasolina vendidos nas refinarias fossem reajustado­s quase todos os dias.

Em relação ao peso dos grupos na inflação oficial do país, logo atrás da alimentaçã­o vem o grupo de transporte­s, pressionan­do o índice em 18,14%, seguido por habitação (15,86%), ali- mentação em casa (15,67%), saúde e cuidados pessoais (12,05%) e despesas pessoais (10,96%).

Para este ano, a meta da inflação é a mesma do ano passado.

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