Frustrados esperam sua próxima oportunidade
Nem todas as experiências recentes foram boas. O Campeonato Brasileiro que consagrou Fábio Carille também frustrou profissionais que tentavam se estabelecer.
Pachequinho, de 46 anos, ídolo do Coritiba como jogador, assumiu o time depois de trabalhar como auxiliar de Ney Franco, Gilson Kleina e Paulo César Carpegiani. E foi demitido após uma série de dez jogos nas quais só obteve uma vitória —sequência decisiva para o rebaixamento à segunda divisão.
Alberto Valentim e Elano não chegaram a ser efetivados. Mas dirigiram Palmeiras e Santos, respectivamente, esperançosos de que fariam o suficiente para trocar a condição de comandantes interinos pela de efetivos. Não foram aprovados no período de experiência.
Valentim, de 42 anos, pintou como moderno e partiu como ingênuo. Com suas linhas de marcação altas, fra- cassou a ponto de não permanecer nem como auxiliar.
Elano, de 36, prometeu colocar o Santos na briga pelo título brasileiro. Bem distante do objetivo, foi demitido pelo clube a pedido do novo treinador, Jair Ventura.
“De quem foi a decisão eu não sei. Só sei que o Santos perdeu muito com a minha saída. Estava ali para trabalhar e ajudar”, esbravejou o ex-meia alvinegro.