Sem medalhões, Ponte Preta tenta comer pelas beiradas
Vice-campeã paulista e depois rebaixada no Brasileirão, equipe de Campinas começa o ano reformulada
A Ponte Preta inicia 2018 com a mancha da queda para a Série B, mas cheia de esperança de que poderá terminar o ano de volta à elite do Campeonato Brasileiro.
Para isso, o discurso entre os ponte-pretanos é que é preciso fazer um bom Campeonato Paulista.
No ano passado, a equipe surpreendeu e deixou pelo caminho o Santos, que buscava a nona final consecutiva no torneio, e o milionário elenco do Palmeiras.
O tão sonhado título Estadual não veio mais uma vez em decisão contra o Corinthians. Como acontecera em 1977 e 1979, a equipe foi derrotada pelo Timão.
Os dois finalistas abrem a competição. O encontro será na quarta-feira, às 21h45, no estádio do Pacaembu.
Apesar de ter no elenco jogadores experientes como o o goleiro Aranha, o zagueiro Rodrigo, o volante Fernando Bob, o meia Renato Cajá e o atacante Emerson Sheik, a Macaca ruiu no Brasileirão.
O vexame ficou marcado pela invasão de seus torcedores no gramado do Moisés Lucarelli, na derrota de vira- da para o Vitória da Bahia, quando vencia por 2 a 0.
“Temos exemplos do ano passado de que nome não ganha jogo. Procuramos trazer jogadores que se assemelham às características da Ponte. Vejo brilho nos olhos deles, assim como dos garotos que estão aqui”, disse o técnico Eduardo Baptista.
Na reformulação, a diretoria contratou oito atletas: o goleiro Vinícius Silvestre, os zagueiros Renan Fonseca e Wesley Matos, os volantes Ronaldo e Marciel, o meia Tiago Real e os atacantes Gabriel Vasconcelos e Silvinho.