Agora

Passageiro­s sofrem ou perdem dia de trabalho com paralisaçã­o

- (FP)

A greve pegou muita gente de surpresa na manhã de ontem. O técnico em ar condiciona­do Thiago Vicente Ferreira, 31 anos, chegou com duas horas de atraso ao trabalho. Ele mora em Itaquera, na zona leste, e normalment­e usa o metrô para chegar à avenida Brigadeiro Luiz Antônio, no centro.

“Entro às 6h e saio às 18h. Durmo cedo e só fiquei sabendo da greve na estação Itaquera, com um monte de gente que também encon- trou tudo fechado”, disse.

A auxiliar de limpeza Keyla Maria Eugênio da Silva, 32 anos, também mora em Itaquera e não conseguiu chegar ao trabalho, ontem, na região central. “Tentei pegar o metrô às 6h na estação Itaquera, como faço todos os dias, mas não sabia da greve e não consegui embarcar”, disse Keyla, que tirou uma foto do acesso fechado na estação e enviou ao patrão.

O segurança Luiz Eduardo Montoro Geovani, 37, mora em Artur Alvin (zona leste) e chegou duas horas atrasado ao trabalho no centro. “Normalment­e levo meia-hora para chegar, e hoje tive que pegar uma lotação.”

O bancário Wilson Ferrari, 32 anos, foi avisado por telefone pela empresa onde trabalha e saiu de Artur Alvim em direção ao centro 30 minutos adiantado, mas chegou 40 minutos atrasado. “Nas outras greves consegui usar o trem, mas dessa vez não foi possível.”

 ?? Rivaldo Gomes/Folhapress ?? Keyla Maria, 32 anos, fotografa o acesso fechado na estação Itaquera da linha 3-vermelha do metrô
Rivaldo Gomes/Folhapress Keyla Maria, 32 anos, fotografa o acesso fechado na estação Itaquera da linha 3-vermelha do metrô

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Brazil