Além de vencer, São Paulo precisa, enfim, convencer!
Tá na hora, tá na hora, tá na hora de brincar... Alô, povão, agora é fé! O São Paulo recebe o Bragantino, às 21h45, correndo atrás de um melhor futebol. Apesar de ter conquistado duas vitórias na competição, a última no sábado, o Tricolor ainda tenta encontrar um mínimo de organização defensiva e boa produção ofensiva! Dorival Júnior, que chegou ao Morumbi ainda no primeiro turno do Brasileiro 2017, não convence mais ninguém com o papinho de que precisa de mais 818 dias para dar uma identidade ao time e fazer os caras jogarem bola.
É verdade que Dorival perdeu os seus dois melhores jogadores —Pratto e, principalmente, Hernanes— e ainda tem que conviver com o estrelismo e a total falta de comprometimento de Cueva. Mas, dito isso, e, reconhecendo todas as limitações e a dificuldade extra que é trabalhar sob a péssima administração de Leco —aquele que, na hora de votar, tem compromisso e se abstém!—, é imperativo o Tricolor jogar mais bola. Especialmente contra os frágeis rivais do interior.
Único grande paulista alijado da disputa da Libertadores e na fila estadual desde o longínquo ano de 2005, o São Paulo tem que parar com cascata de que Paulistão é pré-temporada e blá-blá-blá, jogar à vera, acertar o time e lutar pelo caneco! Com os rivais se alternando nas conquistas nacionais e com títulos internacionais na década (casos de Corinthians e Santos), está na hora de o São Paulo ganhar alguma coisa! Conquista da Sul-Americana2012 abafada pelo bicampeonato mundial corinthiano à parte, a verdade é que o (autointitulado) Soberano não ganha nada digno de nota desde 2008 e, para piorar, tem frequentemente passado raiva nos clássicos contra os principais adversários.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!