Agora

Peixe empata no interior e perde a liderança do Grupo D

- É jornalista, ZL, equilibrad­o e pai do Basílio

Chegou em forma de afoxé na passarela, os filhos da Leandro de Itaquera, axé pra quem tem fé, e quem não tem, axé pra você também... Alô, povão, agora é fé! Ferroviári­a 2 x 2 Santos alternou alguns bons momentos com pataquadas pitorecas e, pelos quatro gols, divertiu. Verdade que foi mais uma comédia pastelão (destaque para a cena do pênalti ridículo cometido por Caju, que acabou desperdiça­do por Velicka) do que humor sutil à inglesa.

O confronto nem de longe lembrou os embates do Santos de Coutinho, Pelé e Pepe com a Ferroviári­a de Dudu, Faustino e Bazani. Melhor na primeira etapa, o Santos abriu o placar em cruzamento na medida escorado com perfeição por Sasha. Antes, em jogada quase idêntica, um ensaio, Sasha exigiu boa defesa de Tadeu. Mesmo sem construir muito, os anfitriões poderiam ter igualado em uma engrossada de Caju, que dormiu no ponto e, mesmo sem querer, chutou Alisson na área. No entanto, Velicka telegrafou e Vanderlei pegou a penalidade.

A etapa final já começou novamente com Vanderlei impedindo o 1 a 1, ao levar a melhor contra Hygor em conclusão cara a cara. Estava na cara que o Santos andava louquinho da Silva para sofrer o empate, e ele veio com Léo Castro.

O que não era tão evidente, e foi registrado, para alegria da massa peixeira, foi a reação imediata santista. Daniel Guedes, que já havia oferecido o gol inaugural a Sasha, desfilou por toda a avenida direita, levantou a cabeça e deixou o estreante Gabigol livre, leve e solto para correr para a alegria. O Peixe, no entanto, não aprendeu a lição. Voltou a hibernar, recuou, chamou a Ferroviári­a e, em bola parada, Luan fez 2 a 2. Com o resultado, o Santos foi ultrapassa­do pelo Botafogo no Grupo D.

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!

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