Agora

Pagode é com a Mancha

Homenagem ao grupo Fundo de Quintal veio recheada de amizade. Final teve alegoria de fundador assassinad­o

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Foi no pagode do Fundo de Quintal que a Mancha Verde buscou a inspiração para cantar a amizade. O samba, recheado de referência­s às letras do tradiciona­l grupo de Madureira, no Rio, fez a festa do público no Anhembi.

Para abençoar o desfile alviverde, a comissão de frente trouxe consigo uma gigantesca tamarineir­a, que teria o poder de dar sorte. Um exemplar da árvore está plantado em frente à quadra do bloco Cacique de Ramos, de onde surgiu o grupo.

Como de costume, a escola, originária da torcida do Palmeiras, transformo­u o Anhembi em estádio de futebol, com papel picado, sinalizado­res e bandeirinh­as.

A bateria, fantasiada de cacique, fez “apagões” para que o público entoasse o refrão de agradecime­nto, do “fundo do nosso quintal”. À frente dela estava a rainha Viviane Araújo. A ala das baianas homenageou Beth Carvalho, madrinha do Fundo de Quintal.

No último carro, “Amizade”, o segredo escondido a sete chaves pela escola foi revelado: uma estátua de Moacir Bianchi (fundador da torcida morto em 2017) bateu palmas em direção ao

público, que r et r i - buiu. “Fizemos um desfile muito bom em todos os quesitos. Um Carnaval inesquecív­el”, disse o carnavales­co da Mancha, Pedro Alexandre Lacerda, o Magoo. “Nosso coração bateu forte em ritmo de São Paulo. Aqui, encontramo­s um sentimento de riqueza e consideraç­ão”, afirmou Bira Presidente, primeiro e único comandante do Fundo de Quintal.

 ?? Rubens Cavallari/Folhapress ?? Integrante­s do Fundo de Quintal, os homenagead­os da noite A rainha Viviane Araújo, fantasiada de índia, em referência ao bloco Cacique de Ramos
Rubens Cavallari/Folhapress Integrante­s do Fundo de Quintal, os homenagead­os da noite A rainha Viviane Araújo, fantasiada de índia, em referência ao bloco Cacique de Ramos
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