Aventura no espaço

Ficção-científica “O Paradoxo Cloverfield” chega à Netflix com eletrizante aventura em outra dimensão

Não se trata de um filme sobre viagem no tempo. Tampouco uma história com extraterrestres. A ficção científica “O Paradoxo Cloverfield”, já disponível na plataforma de vídeos Netflix ( www.netflix.com.br) para assinantes, seduz o espectador ao jogar com a existência de realidades paralelas.

Quando o longa começa, em um futuro próximo, um grupo de astronautas de diversas nacionalidades está em órbita em uma aeronave buscando uma possível solução para a crise energética que ameaça acabar com a Terra. Após sucessivas tentativas fracassadas, eles recebem alertas de que o planeta está o caos, prestes a entrar em guerra pelos últimos recursos naturais disponíveis.

Os problemas se agravam quando o acelerador de partículas da nave sofre uma falha que altera as noções de tempo e espaço do Universo. Com isso, criaturas de outras dimensões passam a habitar a nossa, e vice-versa —no passado, no presente e no futuro. O que justifica o aparecimento do bicho de “Cloverfield: Monstro”, primeiro filme, lançado em 2008.

A Netflix teria pago US$ 50 milhões pela produção. Os efeitos especiais e as cenas de ação fazem por merecer. Mas o roteiro, mesmo criando uma conexão com o primeiro longa, acaba deixando pontas soltas e diversas perguntas sem respostas.

Divulgação A atriz britânica Gugu Mbatha-Raw é Hamilton em cena do filme ‘O Paradoxo Cloverfield’; ela é lembrada pela personagem Kelly do bom episódio ‘San Junipero’, da série ‘Black Mirror’