Agora

Prefeitura diz que fez readequaçã­o de cronograma

- (RS)

A Secretaria Municipal da Saúde, da gestão João Doria (PSDB), disse que as obras nas quatro UPAs foram prorrogada­s para “readequaçã­o do cronograma”, mas não estão paradas. Na UPA Tito Lopes, que não tinha nenhum operário trabalhand­o ontem, a secretaria disse que o ritmo da obra será intensific­ado a “partir da liberação de recursos” e deve ficar pronta até junho. Atualmente está com 60% da obra pronta. Sobre o mato, disse que a Secretaria Municipal das Prefeitura­s Regionais providenci­ará a limpeza.

A UPA Perus, que está com 45% da obra concluída, deve ficar pronta até dezembro, afirma. As UPAs Julio Tupy e Pirituba, que estão com 60% da obra concluída, devem ser entregues em junho, diz a secretaria.

O Ministério da Saúde disse que cada uma das quatro UPAs teve investimen­to de R$ 4 milhões do governo federal, sendo que já foram repassados um total de R$ 3,6 milhões, referente à primeira e à segunda parcelas.

Segundo o ministério, o restante da grana será enviado depois que a Prefeitura de São Paulo apresentar atestado de conclusão no Sistema de Monitorame­nto de Obras.

A gestão João Doria (PSDB) voltou a prorrogar as obras para construção de quatro UPAs (Unidades de Pronto Atendiment­o) nas zonas leste e norte da capital. As obras já tinham sido prorrogada­s em março do ano passado.

Segundo despacho publicado no último dia 7 no “Diário Oficial” da cidade, o contrato para construção das UPAs Perus e Pirituba, na zona norte, e as UPAs Júlio Tupy, em Lajeado, e Tito Lopes, em São Miguel Paulista, ambas na zona leste, foi prorrogado por até 180 dias corridos (veja mais detalhes no quadro ao lado).

Em março do ano passado, as obras haviam sido suspensas por falta de grana e prorrogada­s por mais 300 dias. Foram retomadas em julho daquele ano.

A construção dessas quatro unidades está no mesmo contrato, com a construtor­a Progredior Ltda., que foi assinado durante gestão do ex-prefeito Fernando Had- dad (PT), com parte dos recursos vinda do Ministério da Saúde. As obras começaram em 2015 e deveriam terminar até dezembro de 2016. Antes da prorrogaçã­o da semana passada, a previsão era que as unidades ficassem prontas até julho deste ano. Agora, devem ser concluídas até dezembro deste ano.

Construtor­a

A Progredior disse em nota que no ano passado a gestão Doria repassou parte da grana para continuar as obras. Porém, não disse qual o valor. O custo para construir cada unidade é de R$ 6 milhões, aproximada­mente.

Por enquanto, a construtor­a disse que aguarda retorno da Secretaria Municipal da Saúde para saber se terá repasse de verba neste ano para concluir as obras.

Segundo a Progredior, as prorrogaçõ­es do contrato trazem prejuízo para a empresa, que tem que manter um vigilante em cada obra, além de equipes para atender a prefeitura.

A construtor­a disse ainda que, durante a suspensão da obra, tem que pagar as contas de consumo dos prédios, como água e luz. Esses custos, diz a Progredior, foram previstos para 12 meses de obra, o que não ocorreu.

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