Agora

Nada é tão ruim que não possa piorar ainda mais!

- É jornalista, ZL, equilibrad­o e pai do Basílio

Vai trabalhar, vagabundo... Alô, povão, agora é fé! Estamos na segunda quinzena de fevereiro, o Carnaval já passou, todas as equipes já fizeram, no mínimo, sete partidas oficiais e está muito difícil elogiar alguma coisa no futebol jogado no Brasil. E fica a pergunta aos exus-planejador­es: quando estarão liberadas as críticas?

Atlético-MG e Botafogo já até demitiram os seus treinadore­s e, por aqui, tem gente que continua com o papinho de que ainda é pré-temporada e blá-bláblá. Quer jogar quando? Março ainda é tempo de apronto, abril tem Páscoa, maio é o mês da noiva, junho e julho têm Copa do Mundo, agosto faltará ritmo, setembro já caminharem­os para o final da temporada e a rapaziada vai estar cansada, depois vem o calor de outubro, novembro... Dezembro? Depois de um ano explicando porque não tivemos futebol, chegarão as férias. É muita fronhice e muita desculpa para (quase) nenhum futebol.

Por ora, até aqui, as boas notícias são as presenças das torcidas de Cruzeiro e Palmeiras nos jogos e o surpreende­nte bom início de pré-Libertador­es do Vasco... É muito pouca coisa para tanta cascata e caô!

Aí fica difícil competir com os mata-matas da Liga dos Campeões da Europa e até mesmo com os clássicos e principais jogos dos nacionais do Velho Mundo. Fiquemos no atual campeão brasileiro e paulista (disparado o melhor e principal estadual do país): estamos em 2018 e o time está apostando nos heróis de 2012, recontrata­ndo Sheik e inventando Danilo de centroavan­te. No Rio, o Flamengo, que não tem estádio para jogar, não tem adversário...

Muita gente achou sofrível o nível técnico em 2017. Mas nada é tão ruim que não possa piorar!

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!

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