O que falta para inventarem o clássico com time único?
Alguma coisa está fora da ordem, fora da nova ordem mundial... Alô, povão, agora é fé! Hoje tem Chelsea x Barcelona, é semana de Dérbi, bebê, mas, como não tenho contrato de exclusividade para falar com os mimados Neymares (papai e Juninho), pulemos essa história, a ameaça de flamenguistas a Juninho Pernambucano e o caso do gandula que apanhou em Mato Grosso do Sul. Para falar da insanidade que foi o “Ba-Vi da Paz”, das noves expulsões e da fuga vergonhosa do Vitória, do treinador Vagner Mancini, de campo.
Regulamento à parte, se o futebol fosse sério, o Vitória deveria ser eliminado da competição pelo circo grotesco no gramado.
Continuemos: o jogo marcou o retorno das duas torcidas ao clássico, mas o quebra-pau generalizado e as cenas cretinas no Barradão foram protagonizadas pelos atletas dentro de campo, não na arquibancada pela maioria rubronegra nem pela pequena parcela tricolor entrincheirada atrás de um dos gols.
Dito isso, estou esperando as “otoridades” incompetentes, populistas e acéfalas decidirem implantar Ba-Vi com “time único”.
Aliás, tem sido comum treta dentro da mesma torcida... Aconteceu, por exemplo, entre são-paulinos na final da Copa São Paulo de futebol júnior. E mesmo no Ba-Vi deste domingo há imagens de um arranca-rabo entre torcedores do Bahia.
O que falta para proibirem torcida ou, quem sabe, futebol? Piada? Olha, por causa dos assaltos e das saidinhas em banco, os gênios já não limitaram o saque na madrugada em vez de prender ladrão?
Com esses valores invertidos, há quem culpe o autor do gol, Vinicius, e sua dança pelo ocorrido. Não quem deu murro e não sabe perder. Tá todo mundo louco!
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!