Correm risco de ficar sem benefício do INSS
Um em cada dez beneficiários não fez a prova de vida em 2017 e pode ter o seu pagamento suspenso
Um a cada dez beneficiários do INSS ainda não fez o recadastramento anual obrigatório de 2017. São 3,2 milhões de segurados —de um total de 34 milhões— que correm o risco de ter seus pagamentos suspensos.
Só na cidade de São Paulo 197.420 ainda precisam realizar o procedimento. No Estado de SP são 744.743.
O prazo termina no próximo dia 28 e, segundo o INSS, não será mais prorrogado. Inicialmente, a data-limite era 31 de dezembro de 2017, mas órgão decidiu aguardar até o fim deste mês devido ao grande número de segurados que ainda não tinham feito a prova de vida.
A comprovação é realizada diretamente no banco em que o segurado recebe o benefício. É necessário apresentar de um documento de identificação com foto, como o RG, a carta de motorista ou a carteira profissional.
Alguns bancos possuem sistemas de biometria e estão utilizando essa tecnologia para realizar a comprovação no caixa eletrônico.
O beneficiário não é obrigado a utilizar a biometria.
Não é necessário ir a uma agência da Previdência para fazer a prova de vida.
Benefício suspenso
Dois meses após o fim do prazo, os benefícios que não passaram por recadastramento terão seus pagamentos suspensos.
Os créditos ainda permanecem no banco por 60 dias, a contar da data de cada pagamento. Assim, mesmo depois de 60 dias do primeiro bloqueio, o banco possuirá o pagamento da segunda competência.
Durante os seis primeiros meses de suspensão, o segurado consegue desbloquear a renda diretamente no banco. Uma vez realizado nesse intervalo, o benefício é reativado automaticamente e os créditos posteriores à data de suspensão também são gerados de forma automática.
Mas para receber os valores bloqueados, o interessado deverá comparecer ao posto do INSS. Outras informações pelo telefone 135.