Gaviões e Mancha deveriam exigir Luxa no São Paulo!
Tá todo mundo louco, oba, tá todo mundo louco, oba... Alô, povão, agora é fé! Com exceção da galera da Lusa, que continua criativa e neste ano deu um show de bom humor ao “roubar” a pizza dos jogadores no pós-jogo para protestar após mais um vexame rubro-verde no Canindé, as demais torcidas estão piorando e perdendo a noção na hora de cobrar as respectivas agremiações... Corinthianos, sãopaulinos, santistas e palmeirenses já tiveram a fase de ironizar equipes ruins reverenciando ídolos do passado, algo muito mais divertido do que gritar “raça” ou “queremos jogador” e muito mais legítimo e respeitável do que ameaçar na base do “ou joga por amor ou joga por terror”.
No Pacaembu, era de lei a Fiel cantar “E-ze-qui-el, Eze-qui-el”, “é Biro-Biro, é Biro-Biro, hey, hey, é BiroBiro”, “uh, Mar-ce-li-nho, uh, Mar-ce-li-nho” para perebas que não estavam jogando nada, deixando claro, na saudade ecoada por ídolos que honraram a camisa, a indignação e a reprovação com os atletas que estavam em campo.
Os são-paulinos, muitas vezes, reverenciaram Raí, Pintado, Mineiro, Ceni e Lugano, por motivos idênticos, tudo certo. Mas agora a rapaziada tricolor perdeu completamente a mão. É óbvio que Dorival Júnior faz um péssimo trabalho e insiste em teimosias indefensáveis, como Diego Souza de centroavante, mas daí a Independente pedir Luxemburgo é o armagedon! Se ainda fosse Muricy e Pepe, treinadores do passado que brilharam no clube, vá lá. Até Telê, se é para gozação. Agora, quem deveria pedir Luxa no Tricolor era a Gaviões, a Mancha, a Jovem, a Leões da Fabulosa, a Ju-Jovem... Seria engraçado e divertido... A Independente? Deveria querer o bem do São Paulo...
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!