Policial ignorou atirador em escola dos EUA
Agente ficou do lado de fora de prédio onde ocorreu a maior parte do massacre; ele pediu demissão
O policial armado encarregado da segurança na escola da Flórida onde 17 pessoas foram mortas a tiros, na semana passada, pediu demissão após ser suspenso, depois que uma investigação interna mostrou que ele não entrou no colégio para confrontar o agressor durante o ataque, disse o chefe de polícia do distrito, Broward, Scott Israel.
O policial Scot Peterson, que estava de plantão e uniformizado encarregado pela escola Marjory Stoneman Douglas, era o único agente de segurança presente no dia 14 de fevereiro quando o a matança aconteceu.
As ações de Peterson foram registradas em vídeo durante o massacre, o segundo mais letal a acontecer em uma escola pública dos EUA, condu- zido por um ex-aluno armado com um fuzil AR-15.
Nikolas Cruz, de 19 anos, foi preso e acusado de 17 homicídios premeditados.
“O que eu vi foi um policial chegar ao lado oeste do prédio 12, assumir uma posição e nunca entrar”, disse Israel, se referindo ao prédio da escola onde ocorreu a maior parte do massacre.
Israel disse que o ataque na cidade de Parkland durou seis minutos e que Peterson chegou ao prédio cerca de 90 segundos depois dos primeiros disparos, e então ficou do lado de fora por ao menos quatro minutos. “Ele deveria ter entrado. Abordado o assassino. Matado o assassino”, afirmou.
Israel disse que havia decidido suspender Peterson com base em sua análise do vídeo, mas que o policial pediu demissão antes.
Ontem, o presidente nort e - a meri c a n o , D o n a l d Trump, disse que o agente foi um mau policial. E que pode ter havido covardia.