Rodrigo vai contra a maré
Em sua oitava temporada na equipe principal do São Paulo, o zagueiro Rodrigo Caio é uma exceção no clube. A marca não era atingida por atletas de linha do Tricolor desde o lateral esquerdo Nelsinho, entre as décadas de 1980 e 1990.
Em todos esses anos, viu muitos jogadores sendo vendidos e ele foi ficando. Em boa parte das vezes, pela própria vontade e objetivos de seleção brasileira. “Sei que muito torcedor não gosta. Entendo, é a opinião de cada um, mas sempre me dediquei ao máximo. O cara pode falar que sou ruim, que sou isso e aquilo, mas não pode dizer que não entro em campo para dar meu melhor. Se as coisas não acontecem, a culpa não é só minha. Só porque estou há oito anos aqui, tudo o que aconteceu vai ser culpa minha? Não”, afirmou o camisa 3.
Rodrigo comentou sobre a nova diretoria de futebol, com Raí e Ricardo Rocha, além de Lugano pelo lado institucional. Ele está animado com a formação.
“Eles vão acrescentar mui- to para nós, para a comissão técnica. Não tenho dúvidas de que 2018 será um ano diferente. E a diretoria apostar nesses caras mostra que eles querem colocar o São Paulo onde merece estar. O clube sempre foi, em gestão, o melhor do futebol brasileiro e comparado ao futebol mundial. Mas a gente sabe que ficou para baixo.”