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Saiba como se dar bem com a

Para ter o melhor benefício, o segurado deve ficar atento às contribuiç­ões que não aparecem no Cnis

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O trabalhado­r que pediu sua aposentado­ria por tempo de contribuiç­ão pode ser avisado pelo INSS sobre a possibilid­ade de aceitar esse benefício pela internet ou pelo telefone 135. Apesar do conforto da concessão automática, o segurado precisa tomar alguns cuidados para ter certeza de estar recebendo a melhor renda possível.

O ponto de partida para a definição de quem pode ser aposentado automatica­mente é o Cnis (Cadastro Nacional de Informaçõe­s Sociais), em que ficam registrado­s vínculos de empregos e contribuiç­ões autônomas e facultativ­as do trabalhado­r.

Mas raramente esse sistema consegue reunir todos os detalhes da vida contributi­va do segurado. É aí que mora o perigo: a falta de dados e irregulari­dades cadastrais podem resultar no cálculo de um benefício com valor abaixo do devido.

Falhas cometidas por empregador­es ao informar o valor das contribuiç­ões e atividades insalubres —com risco à saúde do trabalhado­r— estão entre as causas mais frequentes de prejuízo aos segurados, segundo a advogada Marta Gueller, do escritório Gueller e Vidutto. “É muito difícil que todos os detalhes estejam registrado­s no Cnis”, diz Marta.

Empresas que faliram e, por isso, não deram baixa no vínculo do trabalhado­r e patrões que não repassaram ao INSS os valores descontado­s do funcionári­o também entram na lista de erros comuns, segundo a advogada.

Para não ser prejudicad­o, o trabalhado­r deve comparar as informaçõe­s cadastrada­s com carteira de trabalho, holerites, carnês e formulário­s de atividades especiais, como o PPP (Perfil Profissiog­ráfico Previdenci­ário).

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