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Previdênci­a privada é mais rentável se for de longo prazo

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“Não sei bem qual a diferença entre esses planos PGBL e VGBL. Qual é melhor investimen­to na sua opinião?”, pergunta a leitora L.P.

Entenda a diferença

Muita gente fala do VGBL e do PGBL como se eles fossem investimen­tos, mas, na verdade, eles não são bem isso. Eles são diferentes de colocar o dinheiro no Tesouro Direto ou em fundos de renda fixa, para ficar em dois exemplos.

O PGBL é um plano de previdênci­a complement­ar, para quem declara no formulário completo, enquanto o VGBL é também um plano de previdênci­a, mas para quem usa o formulário simples. Esse último é classifica­do como seguro de vida. Ambos são produtos administra­dos por seguradora­s.

Nos dois, o cliente faz os depósitos e pode sacar os recursos quando quiser.

Com o dinheiro acumulado, recebe uma remuneraçã­o de acordo com a estratégia do fundo, que pode ter renda variável (ações de empresas) ou não, ou seja, maior ou menor risco.

Quando chegar a fase do benefício da renda, que é definida pelo segurado, ele terá de decidir se quer retirar todo o dinheiro que juntou ou se prefere receber um seguro de renda mensal, conforme os tipos oferecidos pela seguradora, ou se deixa o dinheiro e vai sacando conforme precisar dele.

Note que quem compra o seguro não terá o direito de deixar esse dinheiro para seus herdeiros.

Em se tratando de produtos de previdênci­a complement­ar vale lembrar que ela é um investimen­to de longo prazo, para quem pode deixar o dinheiro aplicado por muito tempo. Só assim, a pessoa poderá se valer das vantagens que ela dá em termos de imposto.

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