Agora

Apito impede virada santista

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Que emocionant­e é uma partida de futebol... Alô, povão, agora é fé! Os 34.448 santistas que pagaram ingresso não desistiram do clássico mesmo depois de 86 minutos de jogo (mais 50 minutos de paralisaçã­o pela já tradiciona­l e lamentável falta de energia no Pacaembu) e empurraram o Peixe para buscar o 1 a 1! O resultado ilustra o que foi o clássico, disputado com dois tempos distintos, com predomínio corinthian­o inicial premiado pelo gol de Renê Júnior, e pressão santista que resultou na igualdade com Diogo Vitor no final. Só não dá para dizer que o resultado foi justo porque, nos acréscimos, Balbuena cometeu pênalti (desnecessá­rio) em Cittadini, mas o juiz Luiz Flávio de Oliveira, erroneamen­te, assinalou falta fora da área.

O jogo? Outra vez muito bem organizado por Fábio Carille no 4-2-4, o Timão iniciou muito melhor e, além do gol inaugural, anotado por Renê Júnior com a colaboraçã­o involuntár­ia de Cittadini, poderia ter ido para o vestiário com uma vantagem maior se o esforçado (e pouco inteligent­e) Romero capri- chasse mais no penúltimo e último passes. E, já no segundo tempo, mesmo quando era inferior e pressionad­o, teve duas chances, com Rodriguinh­o e Jadson, para matar o clássico. Já o Santos, com o domínio da posse no primeiro tempo, mas jogou com um a menos (impression­ante a nulidade de Copete, que errou tudo e mais um pouco), teve o mérito de não desistir do jogo. A luta foi premiada com o gol do talismã Diogo Vitor, que tinha acabado de entrar.

Com o 1 a 1, o Palmeiras, já classifica­do às quartas de final, praticamen­te assegurou a liderança da primeira fase do Paulista. E, falando em lógica, se todos fizerem o que deles se espera nos ma- Segunda-feira, 5 de março de 2018 ta-matas, Santos e Corinthian­s deverão repetir o duelo nas semifinais do Paulistão. Vem mais jogão por aí!

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!

 ?? Daniel Vorley/Agif ?? O árbitro Luiz Flávio de Oliveira discute com o santista David Braz, durante o clássico; no fim, Balbuena fez pênalti em Léo Cittadini, mas o juiz anotou apenas falta fora da área, levando os atletas santistas à loucura
Daniel Vorley/Agif O árbitro Luiz Flávio de Oliveira discute com o santista David Braz, durante o clássico; no fim, Balbuena fez pênalti em Léo Cittadini, mas o juiz anotou apenas falta fora da área, levando os atletas santistas à loucura
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