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Para Alckmin, não há excesso em PMs cedidos a autoridade­s

- (UOL)

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou ontem que os 1.195 PMs do Estado que atuam na segurança de autoridade­s e prédios públicos de dez órgãos estaduais e municipais têm um papel relevante na proteção da sociedade.

Questionad­o se achava excessivo o número de PMs alocados em órgãos públicos e não em batalhões, Alckmin defendeu que eles “têm papel importante” e que isso está respaldado por lei.

“O maior órgão público com PMs alocados é o Tribunal de Justiça, que faz, inclusive, escolta de presos. Então, eles têm um papel importante”, afirmou o governador em evento ontem.

A polêmica surgiu após decreto do prefeito João Doria (PSDB) que determina escolta por um ano de até quatro PMs, durante todo o dia, a ex-prefeitos e suas famílias. Com a medida, ele podia ser o primeiro beneficiad­o, já que pode deixar a prefeitura para concorrer ao cargo de governador neste ano.

Depois de críticas e ações na Justiça, Doria voltou atrás na noite de anteontem: mudou o decreto para que o benefício só ocorra a partir do próximo prefeito.

Em entrevista mais cedo, o secretário de Governo de Doria, Júlio Semeghini, admitiu que a prefeitura não consultou a PM sobre o decreto. “A PM não foi consultada, não fizemos consulta oficial à PM, foi uma decisão interna da secretaria, do nosso governo, com o quadro que trabalha na nossa prefeitura”, disse Semeghini.

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O governador Geraldo Alckmin (PSDB); ele defendeu escolta de autoridade por PM, tema de decreto de Doria

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