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Ocupar o tempo durante o dia é melhor saída para dormir bem

- (FSP)

Ocupar o tempo de dia e dormir sem remédios à noite é o que fazem pessoas como José Davino Rosa, 79 nos, e Maria José Sawaia, 82 anos, viúvos e independen­tes.

Músico, Rosa foi professor de oboé até cerca de dez anos atrás, quando perdeu boa parte da audição.

Ele não se deixou abater. Mantém-se ativo nas oficinas em casa e também na chácara para onde viaja todos os finais de semana. “Tem quem vá para o bar ou banco da praça. Eu gosto de trabalhar com as mãos e ser produtivo”, afirma.

Não quer dizer que de vez em quando ele não perca o sono. “Sou muito preocupado, quero tudo direitinho. Se tenho compromiss­o importante, já me agito.” Nessas noites, recorre a chás.

Maria José Sawaia também tem o dia corrido e as noites tranquilas. Faz dança, pilates, condiciona­mento físico, pinta em tela, papel e pano.

“Sempre andei muito, me exercitei, e isso ajuda no meu sono. Durmo cinco horas por noite e acordo reconforta­da”, diz.

Há cerca de um ano, após sofrer um AVC, Sawaia trocou o apartament­o em que morava sozinha por um residencia­l para idosos independen­tes, na zona oeste de SP.

Lá, ganhou interação so- cial, o que ajuda, segundo o médico o médico John Araujo. “É muito ruim ficar em casa vendo TV —o idoso acaba cochilando e prejudica o sono noturno.”

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Eduardo Anizelli/Folhapress ■ O professor de música aposentado José Davino Rosa, 79 anos, que se mantém ativo como forma de ter sono tranquilo à noite; médico defende interação social

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