Aguirre é anunciado e ajuda Jardine a escalar a equipe
Técnico chega com contrato até o fim do ano e comanda hoje o primeiro treino, após ser apresentado
O São Paulo fechou na manhã de ontem a contratação do técnico Diego Aguirre, de 52 anos. O uruguaio, que substitui Dorival Júnior, terá contrato até o fim desta temporada e será apresentado na tarde de hoje.
Do camarote do Morumbi, o novo chefe viu o Tricolor vencer o Red Bull de virada, por 3 a 1, e conquistar a vantagem de decidir as quartas de final em casa.
Mesmo sem ter comandado a equipe, Aguirre iniciou ontem seu trabalho. Segundo André Jardine, a escalação foi feita em dupla.
“Ele fez um pedido especial para poupar alguns jogadores com desgaste maior. A saída do Rodrigo Caio foi para termos pelo menos um zagueiro 100% no próximo jogo [duelo de volta da Copa do Brasil]. Outro pedido foi para observar o Nenê jogando por trás do Diego Souza e ver um pouco mais do Caíque”, explicou o agora auxiliar fixo da comissão técnica.
Nascido em Montevidéu, Aguirre atuou pelo São Paulo em 1990 (com Raí e Ricardo Rocha), Portuguesa e Internacional, além de ter dirigido o time colorado (2015) e o Atlético-mg (2016). O uruguaio trouxe os auxiliares Juan Verzeri e Raul Enrique Carreras e o preparador físico Fernando Piñatares.
O novo treinador são-paulino assegurou que vai colocar o Tricolor na disputa por títulos. “Eu prometo muito trabalho e honestidade com o que vamos fazer. O time vai mostrar raça, vai mostra personalidade e vai lutar para ganhar coisas importantes. Eu gostaria que a torcida apoiasse esta nova etapa que começa. É muito importante, não só para mim e para o clube, que estejamos juntos para conquistar alguma coisa. Eu quero muito ajudar o São Paulo. Vamos fazer tudo o que podemos fazer para que o time esteja onde merece”, afirmou Aguirre.
Jardine, que trabalhará ao lado do uruguaio, disse que os dois são parecidos. “Eu me identifico bastante e o acompanhei de perto porque havia saído recentemente do Inter. Muitos jogadores que ele lançou foram meus atletas no sub-20, como Valdívia e o Rodrigo Dourado. Ele oportuniza muitos jogos para jovens e eu acredito que essa é a maneira correta.”