Trio de Ferro vence com autoridade
Domingo eu quero ver o domingo passar, domingo eu quero ver o domingo acabar... Alô, povão, agora é fé! Com tanta pouca coisa em jogo, até que a última rodada da fase de classificação do Paulistão foi melhor do que o imaginado para o Trio de Ferro: São Paulo (em casa, de virada), Corinthians e Palmeiras (fora, com reservas e com autoridade) venceram bem, respectivamente, Red Bull, Botafogo e Ituano. Já o Santos passou vexame e apanhou do São Bento por 3 a 1, mas também já estava com a vida resolvida e se deu ao luxo de poupar quase tudo, menos a paciência da pequenininha torcida que foi à Vila (3.816 testemunhas).
No Morumbi, com Diego Aguirre nas tribunas e Jardine no banco de reservas, o São Paulo fez mais um primeiro tempo irregular, saiu atrás após uma bobagem do caro goleiro Jean (aquele que foi contratado porque, supostamente, joga bem com os pés, exatamente como Sidão) e, nervoso, chegou ao empate graças a um gol contra de Nininho. No segundo tempo, muito melhor, Arboleda fez o tento da virada e Marcos Guilherme garantiu a liderança do Grupo B.
Com Dorival, Jardine, Aguirre ou com o papa, ficou absolutamente claro que Diego Souza não pode ser centroavante e que o São Paulo, como qualquer time do século 21, melhora muito quando tem jogadores de velocidade na equipe...
Em Ribeirão Preto, o Corinthians teve uma atuação protocolar. Seguro na defesa, chegou à vitória no segundo tempo com uma jogada muito bem trabalhada que culminou com o gol de Henrique e com uma pintura assinada por Gabriel.
O Palmeiras, que tinha o adversário mais difícil, já que o Ituano jogava pela classificação, meteu 3 a 0 com enorme facilidade. Gustavo Scarpa, com dois golaços, foi o cara da goleada. Agora é mata-mata! Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!
Parei de fumar, mas continuo intragável; parei de beber, mas continuo mamando. E da série “quem não alô, chora não mama”, Núbia Oliver (foto), Vitão aqui está aos prantos.