Agora

Especialis­tas afirmam que há razão para otimismo moderado

- (GY)

Economista­s compreende­m a desconfian­ça de algumas pessoas sobre os últimos índices positivos da economia, mas garantem: ainda que os brasileiro­s desconfiem dos índices econômicos positivos, é possível ficar otimista. “Passamos por dois anos de forte recessão, em que a economia despencou. Mas a recuperaçã­o está acontecend­o, sim, ainda que de forma lenta e gradual”, afirma Isabella Nunes, gerente da coordenaçã­o de serviços e comércio do IBGE.

“No ano passado, começamos a recuperar as perdas de 2015 e 2016, mas ainda há um caminho a ser trilhado até que o poder de compra e a volta do emprego sejam bem perceptíve­is”, diz ela.

Para Guilherme Dietze, assessor econômico da Fecomercio­sp (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo), “quem olha só para o próprio quarteirão não consegue entender o contexto de todo o país”.

Ele lembra que a economia é bastante complexa. “Talvez as pessoas tenham como referência o ano de 2014, quando nossa economia vivia um momento muito bom”, afirma o especialis­ta.

“Ainda falta muito para voltarmos àquele nível, mas não dá para negar que, aos poucos, o país está melhorando”, diz a economista­chefe do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito), Marcela Kawauti.

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Maria Cecília Rossi, 61, e sua filha Grazzieli Luz, 42, aproveitar­am leve melhora na renda e compraram um tanquinho e uma centrífuga que estavam precisando

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