Engenheiro espera resposta há um ano
Segurado aguarda o reconhecimento do tempo especial para ter o seu benefício liberado pelo INSS
O engenheiro Félix Prado, 50 anos, está há um ano e quatro meses esperando a resposta do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) sobre um recurso.
Ele recorreu da decisão do instituto que, em 2016, negou sua aposentadoria por tempo de contribuição.
Prado conta que o INSS recusou a conversão de quatro anos e oito meses de tempo especial em comum. O segurado esperava ter o reconhecimento desse período para se aposentar por tempo de contribuição, em que são exigidos 35 anos de pagamentos à Previdência.
O engenheiro questiona a negativa do INSS já que, em 2015, foi o próprio instituto que reconheceu esse período para ele como atividade de risco à saúde quando tentava a aposentadoria especial, em que são necessários 25 anos de contribuição em atividade insalubre. “Eles me negaram a aposentadoria especial porque alegaram que, dos 25 anos de contribuição que tentei, só esse tempo, de fato, se enquadrava em atividade prejudicial. Aí, quando vou usar o tempo que eles falavam que vale mais, não consigo”, diz.
Após a negativa, o segurado protocolou um pedido de recurso na APS (Agência da Previdência Social) da Vila Mariana, na zona sul da capital, e reclama da demora para que o INSS dê um retorno sobre sua solicitação.
O INSS em São Paulo disse que o processo do segurado foi encaminhado à agência da Vila Mariana “para anexação de documentos do processo anterior”. Prado será informado sobre a decisão por meio de carta.