Seleção encara frio em teste pedido por Tite
Sob temperatura de -8˚C, os brasileiros chegam a Moscou para amistoso contra a Rússia, nesta sexta
Moscou Para se aclimatar ao país da Copa do Mundo, a seleção brasileira enfrenta o frio de Moscou nesta semana. A equipe pega a Rússia na sexta-feira, no estádio Lujniki, às 19h (13h de Brasília).
A previsão é que a temperatura no dia da partida varie de -1˚C a -10˚C. Existe, inclusive, a possibilidade de neve, e a sensação térmica deverá ser menor.
Em nenhum dos oito países onde atuam os 25 convocados de Tite está fazendo tanto frio nesta época do ano, nem mesmo na Ucrânia, de onde chegam Fred e Taison, do Shakhtar Donetsk.
Em comparação com o mesmo período do ano passado, Moscou vive dias mais gelados. Em 23 de março de 2017, a máxima foi de 10˚C, e a mínima, de -1˚C.
Ontem, quando a seleção chegou ao hotel, a temperatura era de -8˚C, com sensação térmica de -15˚C.
“O mês de março em 2017 foi um dos mais quentes já registrados. Mas também não é comum termos temperaturas tão baixas. Geralmente a temperatura média é de -1˚ C. Mas neste mês estamos com médias de -5˚C, diz Marina Makarova, do centro de pesquisas meteorológicas.
Em 1º de março de 2006, em seu último jogo antes da convocação para a Copa da Alemanha, a seleção jogou um amistoso contra a Rússia, no estádio do Lokomotiv. No momento mais frio, foi registrado -17˚C.
As condições climáticas e do gramado castigado pelo frio resultaram em críticas e insatisfação do técnico Carlos Alberto Parreira e de atletas.
Desta vez, a realização do amistoso em Moscou foi um pedido de Tite para a seleção já entrar no espírito da Copa, que terá sua abertura na capital russa em 14 de junho.
Na primeira fase, o Brasil jogará na cidade contra a Sérvia, em 27 de junho, no estádio do Spartak. Será logo ao lado, em um campo anexo, que a seleção vai se preparar para o jogo de sexta.
“Tomaremos medidas habituais: fazer com que eles se alimentem bem, hidratemse muito e usem roupas térmicas. Existe todo o cuidado no aquecimento para que a musculatura esteja bem adaptada”, diz o médico da seleção, Rodrigo Lasmar.