Caiu a casa corinthiana
Era uma casa muito engraçada, não tinha teto, não tinha nada... Alô, povão, agora é fé! No Pacaembu, caiu a casa corinthiana! Deu Bragantino, 3 a 2! E ficou barato para o Coringão, que esteve perto de deixar o duelo virtualmente eliminado.
O Bragantino, quem diria, sentiu-se em casa na capital. Ou quase em casa. A sensação é a de que o time de Bragança veio passar o domingo na casa da mãe. Ainda que não fosse o dono do palco, tinha liberdade para fazer o que bem entendesse contra um adversário apático, que não disputou, não vibrou e achou o segundo gol, já no fim, em um mérito de Pedrinho, não em algo buscado e merecido pelo coletivo.
Às vezes, no futebol, um time vem para só marcar, destruir e, em uma bola parada, ou em uma bola vadia, “acha” um gol e vence... Não foi o que aconteceu ontem. Ainda que o Bragantino tenha aberto o placar após cobrança de escanteio, com Matheus Peixoto livre, leve e solto em vacilo de Clayson, pelo nada que o Corinthians jogou, o time do interior poderia ter feito o gol com a bola rolando. E merecia.
Quem achava impossível o Corinthians jogar tão mal no segundo tempo se enganou! Quando Balbuena empatou, também após escanteio, o Bragantino continuava melhor. E voltou a abrir vantagem quando Ítalo fez Mantuan e Romero de bobos na origem do gol de Vitinho. Pela jogada, Ítalo merecia o gol e coube a ele assinar o 3 a 1 após outra bola alçada na área, que a zaga não cortou.
No fim, Pedrinho, com um golaço do meio da rua, diminuiu o vexame e manteve o Corinthians vivo no Paulista. Agora, vai ter que jogar muito mais em Itaquera. E o Bragantino, se repetir o futebol do Pacaembu, dificilmente perderá por dois gols... E vitória simples do Timão, resultado normalíssimo, leva a disputa à marca do pênalti. Tudo pode acontecer! Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!