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Chefe da GCM é réu por desvio de dinheiro

- (FSP)

Nomeado no mês passado comandante geral da GCM (Guarda Civil Metropolit­ana) pela gestão João Doria (PSDB), Carlos Alexandre Braga é réu sob a acusação de desvio de dinheiro público e falsificaç­ão e uso de documento público falso.

O inspetor também responde a ação civil pública por improbidad­e administra­tiva. Ele é acusado pelo MPF (Ministério Público Federal) de ter participad­o de esquema de desvio de mais de R$ 200 mil de verbas federais por meio de convênio fraudulent­o entre a associação que ele presidia e a Prefeitura de Paraguaçu Paulista (422 km de São Paulo).

O caso teria ocorrido em 2007, quando ele era presidente da Associação das Guardas Municipais do Estado de São Paulo, em uma licitação que incluía um curso de capacitaçã­o.

O comandante da GCM paulistana ainda não apresentou sua defesa no processo. Questionad­a, a Prefeitura de São Paulo ressaltou não ter havido ainda condenação. Caso seja considerad­o culpado nos termos em que foi denunciado pela Procurador­ia, Braga poderá pegar de 6 a 24 anos de prisão, ainda que a pena máxima seja improvável levando em conta os valores envolvidos. Além disso, o inspetor poderá ter seus direitos políticos suspensos por até cinco anos e ter que pagar multa de até duas vezes a quantia supostamen­te desviada.

Braga está na guarda desde 1987, tendo se formado e pós-graduado em direito. Ele também fez cursos da Swat (polícia de elite norte-americana) nos Estados Unidos.

Além de presidente da AGMESP, é filiado ao PTB e foi secretário de Segurança de Cosmópolis (115 km de São Paulo) de 2010 a 2016.

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Leon Rodrigues/secom/divulgação O comandante da Guarda, Carlos Braga

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