Chefão reconhece que Facebook violou confiança
Mark Zuckerberg, enfim, rompeu o silêncio. Numa mensagem no Facebook, o presidente e fundador da rede social reconheceu ontem que houve uma “violação de confiança” entre a plataforma e seus usuários no episódio que permitiu que dados pessoais fossem parar nas em uma consultoria política.
“Temos a responsabilidade de proteger seus dados e se não pudermos fazer isso não merecemos servir vocês”, escreveu. “Estou tentando entender o que houve para que não aconteça de novo. Também cometemos erros e precisamos fazer mais ainda. Precisamos consertar isso.”
Essa foi a primeira manifestação do executivo desde o fim de semana, quando estourou o escândalo do uso indevido de informações pessoais de mais de 50 milhões de usuários.
Esses dados foram parar nas mãos da consultoria política britânica Cambridge Analytica e teriam influcenciado a eleição do presidente americano, Donald Trump.
O cofundador do aplicativo de mensagens Whatsapp —vendido para o Facebook— Brian Acton incentivou os usuários a deletarem suas contas na plataforma.
No Brasil, o Ministério Público do Distrito Federal abriu inquérito para apurar se as suspeitas de uso ilegal de dados de usuários do Facebook pela consultoria britânica Cambridge Analytica atingiram os brasileiros com contas na rede social.