Santos é semifinalista sem fazer nada, nem gol!
Fogo eterno pra afugentar o inferno pra outro lugar... Alô, povão, agora é fé! Da série “chuta que é macumba”, o Botafogo bateu pênaltis com a mesma categoria e elegância com a qual Arnold Schwarzenegger seria capaz de fazer uma performance de pole dance. Até a disputa de penalidades foi um show de horrores em um duelo que, se somar tudo e multiplicar por 818, não sobra nada!
O Santos não precisou fazer nada, nem gol nos 180 minutos, para eliminar o Botafogo. Pôde até, com Vitor Bueno e Lucas Veríssimo, errar 40% das suas cobranças de pênaltis, que ainda assim passou. Agora, o Peixe terá que jogar muito, mas muito mais se quiser ter chance na disputa pela vaga à decisão contra (muito provavelmente) o embalado Palmeiras, ou contra o Bragantino (se o time do interior avançar nas penalidades, após derrota em Itaquera).
Apesar do 0 a 0 medonho no confronto da ida, em Ribeirão Preto, tanto Jair Ventura quanto Léo Condé optaram por repetir as escalações. O jogo não foi tão mequetrefe quanto, porque era uma impossibilidade estatística, mas quase... O público, por exemplo, ridículo, foi inferior ao registrado no Santa Cruz (6.209 testemunhas na Vila).
Só na metade do segundo tempo Jair Ventura, treinador e dublê de monge budista, perdeu a paciência com Jean Mota e promoveu a primeira alteração, colocando Diogo Vitor. A verdade é que ninguém merecia vencer. Mas o Botafogo, que conseguiu chutar três de quatro pênaltis para fora (se em vez de Vanderlei, tivesse uma caixa de fósforo no gol, o resultado nas penalidades seria o mesmo), foi eliminado com todos os deméritos.
Já vi —e participei— de peladas muito melhores na Baixada Santista.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!