Final paulistana, meu
Como no ano passado, só depende do Palmeiras. Se fizer o que não conseguiu em 2017, quando vacilou diante da Ponte Preta, a equipe verde vai definir a primeira final paulistana do Campeonato Paulista desde 2003.
É muito tempo. Lá se vão 15 anos desde que o Corinthians bateu duas vezes o São Paulo por 3 a 2, na última temporada em que o Estadual foi decidido por dois membros do Trio de Ferro.
O problema, quase sempre, tem sido o Santos. O time praiano esteve em oito das últimas nove finais. E mais uma vez é quem pode impedir que o último jogo da competição tenha dois representantes da capital.
Não parece provável. Dirigido pelo bom Jair Ventura, o alvinegro não tem convencido. Só avançou às semifinais nos pênaltis, após dois duelos sem gol com o Botafogo, e acumula cinco partidas seguidas sem vitória na disputa estadual.
Já o Palmeiras, desde que foi dominado no clássico contra o Corinthians, tem sobrado. O placar agregado dos dois confrontos com o Novorizontino apontou um 8 a 0 construído com enorme facilidade pelos comandados de Roger Machado.
A disputa começa hoje, no Pacaembu, com o absurdo da torcida única. Com o apoio da galera, a formação preta e branca precisa sair na frente para ter maiores chances na terça, no Pacaembu pintado de verde.
Se der a lógica, será confirmada a primeira final paulistana em muito tempo. Pode ser bom para o campeonato, já que a rivalidade é maior dentro do Trio de Ferro.
Já há corintianos e palmeirenses salivando com a possibilidade de um Dérbi na decisão, o que não é visto desde as embaixadinhas de Edílson, em 1999. Antes, é preciso que alvinegros e alviverdes confirmem seu favoritismo nas semifinais.