Corinthianos e palmeirenses, vai começar o real sofrimento
Vem novamente à disputa, meu povo, à luta... Alô, povão, agora é fé! Minha senhora, agora é Curintchá e Parmera! Para desespero da rapaziada que analisa o jogo medindo posse de bola, número de desarmes e escanteios conquistados, futebol, graças a Deus, não é ciência exata e, muitas vezes, é resolvido pelo acaso, pela sorte, pelo erro... Não foi o que aconteceu desta vez: os dois melhores times (de um lado, o atual campeão brasileiro e paulista; de outro, o dono do elenco mais caro e badalado da América) chegaram à final após registrarem as duas melhores campanhas durante toda a competição. Deu, pois, a final mais óbvia, a mais esperada antes mesmo de a bola rolar no início do Paulistão. Decisão essa que também é, disparada, a mais desejada tanto pelos alvinegros quanto pelos alviverdes. Para o bem ou para o mal, vencendo ou perdendo, são sempre encontros inesquecíveis.
A verdade é que os números dizem muito menos do que a sensibilidade de quem conhece a história dos dois maiores rivais do estado. A sétima decisão paulista entre ambos (o placar está em 3 a 3) começará a ser disputada amanhã, às 16h30, na ZL, com a eterna rivalidade e imprevisibilidade que marca e divide a cidade há mais de um século. Nem as quatro vitórias consecutivas no clássico e o fato de chegar como o dono do título fazem o corinthiano cantar vitória antes da hora, como fez na semifinal contra o Tricolor. Por outro lado, ser apontado por todos como favorito e dono do maior e mais caro elenco fazem os palmeirenses acharem que será mel na chupeta...
Se corinthianos e palmeirenses acham que sofreram nas semifinais, que se preparem. Agora é sofrimento para valer!
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!