Zona sul registra 1º caso de febre amarela
A zona sul da capital registrou o primeiro caso contraído na região (autóctone) de febre amarela, segundo a Secretaria Municipal da Saúde, da gestão João Doria (PSDB). Até agora, todos os casos tinham ocorrido na zona norte. No total, a cidade contabiliza 11 casos da doença e seis mortes.
Todos os casos são de febre amarela silvestre, contraída em áreas de mata. Não há casos urbanos da doença no país desde 1942.
De acordo com a secretaria, o paciente da zona sul é um homem de 72 anos, morador de Parelheiros, área considerada de risco e de muita mata. Ele está em tratamento, afirma a gestão Doria.
Em relação ao balanço anterior, do dia 23, o número de mortos pela doença aumentou. São seis vítimas, contra quatro anteriormente. Os pacientes que morreram são um homem de 73 anos, morador de Santana (zona norte de SP), e um homem de 31 anos. No caso desse último, não é possível determinar o local de infecção, pois ele era morador de rua.
As zonas sul e norte foram priorizadas na vacinação contra a doença. A imunização começou no ano passado, após a morte de macacos por febre amarela. Ontem, 27 parques municipais foram reabertos na capital.
Balanço da Secretaria de Estado da Saúde, da gestão Geraldo Alckmin (PSDB), aponta que o estado já tem 401 casos e 148 mortes pela doença desde 2017.