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Última decisão acabou em briga

- (MG e AA)

A última final entre Corinthian­s e Palmeiras não terminou aos 45min do segundo tempo. Antes do apito final, uma batalha entre os jogadores acabou antecipand­o o término da disputa, com festa alvinegra após a confusão no gramado.

Era um dos momentos maiores em toda a história da rivalidade. E os alviverdes chegaram à decisão do Campeonato Paulista de 1999 com pouca esperança, mas cheios de moral.

Na quarta-feira, eles haviam conquistad­o a Taça Libertador­es (derrubando o alvinegro no caminho, nas quartas de final). E vários de seus atletas foram ao Morumbi, no domingo, com o cabelo verde para festejar.

O Corinthian­s tinha aberto a final com uma vitória por 3 a 0, também no Morumbi, gols de Edílson, Marcelinho e Dinei, diante de um adversário com vários reservas. Na segunda partida, abriu o placar com Marcelinho, levou dois gols de Evair e empatou por 2 a 2 com um tento anotado por Edílson.

Aí, o Capetinha resolveu tripudiar. Dominou uma bola perto do centro do campo e começou a fazer embaixadin­has, aos 30min da etapa final, o que acabou por gerar enorme confusão.

“Aceitei a provocação deles. Se eles não aceitam quando a provocação é ao Palmeiras, não posso fazer nada”, afirmou o camisa 10, que chegou a colocar a bola na nuca ao petecá-la.

Há 19 anos, foi assim. Hoje, nova história começa a ser escrita em Itaquera.

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