Agora

Alvinegro e alviverde têm planejamen­tos distintos

Verdão investe mais na equipe, enquanto o Timão procura dar maior estabilida­de à comissão técnica CORINTHIAN­S

- (FSP)

Corinthian­s e Palmeiras têm apostado em caminhos distintos nos últimos anos. Hoje, os dois começam a decidir o Paulista, no Fielzão.

É questão que vai além do aspecto financeiro, embora este seja o mais visível. Contados os jogadores utilizados no Estadual deste ano, o Palmeiras investiu R$ 129,6 milhões em contrataçõ­es. O Corinthian­s, R$ 58,2 milhões.

Para resolver seus problemas para a camisa 9, o alvinegro ganhou na loteria no final de 2016 ao contratar Jô de graça. Venceu o Estadual e o Brasileiro do ano passado em parte por causa disso. Quando o atacante saiu, Carille esperou que um substituto viesse. Ainda espera.

O Verdão investiu em Borja em 2017 para resolver o mesmo problema. Então recém-eleito melhor jogador da América do Sul, ele custou ao clube R$ 32,8 milhões.

Não é diferença vista em campo. Na temporada passada, o Corinthian­s conquistou dois títulos e o rival, nenhum. Mas entre 2015 e 2016 o Palmeiras faturou Copa do Brasil e Brasileiro.

“O Palmeiras é o bichopapão do futebol brasileiro. Nós vamos tentar ganhar como zebras”, disse o presidente corintiano, Andrés Sanchez, após a classifica­ção na semifinal contra o São Paulo. Jogar a responsabi­lidade para o adversário é uma das estratégia­s mais antigas do futebol.

Por isso, nenhum palmeirens­e deu muita atenção.

“Ele está querendo tirar a responsabi­lidade do time dele. Palmeiras e Corinthian­s é um jogo especial”, respondeu o atacante Dudu.

O Palmeiras mudou seu patamar financeiro com as arrecadaçõ­es dos jogos no Allianz Parque, inaugurado em 2014, e o patrocínio da Crefisa, que banca a maioria Marquinhos Gabriel Mateus Vital Gabriel Romero Juninho Capixaba Balbuena Lucca Rodriguinh­o Clayson Kazim Paulo Roberto** Cássio Fagner Henrique Ralf Renê Júnior Júnior Dutra Sheik Jadson Sidcley Maycon Mantuan Pedro Henrique Pedrinho Guilherme Romão das contrataçõ­es da equipe.

O Timão tenta se acertar no financeiro, não pode fazer grandes investimen­tos no time e encontra problemas para pagar o Fielzão, também inaugurado em 2014.

O clube do Parque São Jorge, contudo, tem maior estabilida­de R$ 10 milhões R$ 8 milhões R$ 8 milhões R$ 6,8 milhões R$ 6 milhões R$ 5,9 milhões R$ 4,5 milhões R$ 4 milhões R$ 3,5 milhões R$ 1 milhão R$ 500 mil Sem custos Sem custos Sem custos Sem custos Sem custos Sem custos Sem custos Sem custos Por Empréstimo Revelado nas categorias de base do clube Revelado nas categorias de base do clube Revelado nas categorias de base do clube Revelado nas categorias de base do clube Revelado nas categorias de base do clube na comissão técnica.

Entre 2008 e 2015, o time teve três treinadore­s: Adilson Batista (por cinco jogos), Mano Menezes e Tite. A ida deste último à seleção quebrou esse ritmo com as passagens fracassada­s de Oswaldo de Oliveira e Cristóvão Borges.

A equipe reencontro­u o caminho com a escolha de Fabio Carille no final de 2016. Ele era auxiliar técnico do clube desde 2008.

Desde que Carille foi anunciado, o Palmeiras teve quatro técnicos: Eduardo Baptista, Cuca, Alberto Valentim, além de Roger Machado.

Apesar das brigas internas, rachas e ameaças de impeachmen­t, o mesmo grupo político vem governando o Corinthian­s desde 2008, sempre com Andrés Sanchez como líder.

Já o Verdão só encontrou paz interna em 2013, quando estava na Série B do Brasileiro, com a eleição de Paulo Nobre, agora afastado da agremiação por não concordar com o poder dado para Leila Pereira, face mais visível dos investimen­tos feitos pela Crefisa no clube.

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