Agora

Parques lineares da capital estão sujos e abandonado­s

Mato alto toma conta das áreas de lazer, como parquinhos. Sensação de falta de segurança é comum

- Tatiana cavalcanti

Parques lineares de São Paulo estão sujos, com mato alto e sem segurança. Em alguns, a área de lazer não existe ou está em condições precárias. O Vigilante Agora percorreu 8 dos 24 parques lineares da capital na segunda-feira passada. Todos eles tinham problemas graves.

Os parques lineares foram criados ao lado de córregos e rios e são abertos 24 horas por dia (não têm grades).

Na zona leste, o parque linear Rio Verde, em Itaquera, está com a placa da entrada pichada, assim como as grades ao lado do córrego, que está cheio de lixo.

A atendente de telemarket­ing Marina França, 23 anos, costuma atravessar o parque todos os dias, para cortar caminho, e reclama do “cheiro insuportáv­el” de urina no local e da falta de segurança. “De manhã já tem gente fumando maconha. Sinto frequentem­ente a sensação de inseguranç­a”, afirma.

Na zona sul, o parque linear Nove de Julho, uma das entradas está com aspecto de abandono, com lixo jogado na frente de um dos portões. Há vigias nas duas portarias, mas vizinhos reclamam da inseguranç­a na região.

Sem manutenção

Uma das piores situações é no parque linear Fogo, em City Jaraguá (zona norte), dominado pelo mato alto. Frequentad­ores reclamam que o parque está abandonado há seis meses e que a prefeitura retirou equipament­os de ginástica. O parquinho tem brinquedos enferrujad­os e na quadra de futebol, de terra, as traves estão em rede.

No Rio Pequeno (zona oeste), o parque linear Sapé, já visitado outras vezes pelo Vigilante, é um ponto de descarte de lixo e imóveis, tem mato alto e o córrego está sujo. Equipament­os de lazer estão quebrados. As quatro traves dispostas em dois campos de futebol estão sem redes.

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Brazil