Agora

Ralf e Emerson mantêm a rotina de conquistas

- (PR)

Em meio à dificuldad­e financeira e à falta de opções no mercado para substituir algumas perdas, o Timão acabou repatriand­o este ano dois ídolos da torcida. Dois jogadores extremamen­te vencedores, que colocaram nos currículos mais um título importante: Emerson Sheik e o cão de guarda Ralf.

Tudo bem, os dois podem não ter sido tão decisivos como em anos anteriores. Nem titulares foram durante a maior parte da campanha, por mais que tenham tido essa chance algumas vezes —o volante começou jogando ontem, por exemplo, na finalíssim­a. Mas nem por isso deixaram de ser importante­s na 29ª conquista estadual.

Aos 39 anos, o atacante assinou um contrato curto com o alvinegro, apenas para o primeiro semestre. Mas sonha com mais. “Voltei porque amo muito o Corinthian­s. Muito, não é pouco, não”, disse. A possibilid­ade de renovação existe, mas ainda não tem sido tão falada por ambas as partes.

Fato é que Fábio Carille deu o aval para o retorno de Emerson e não esconde de ninguém: gosta dele pela técnica, pela entrega em campo e pelo papel de liderança que exerce no grupo.

Já Ralf estava na China e chegou cercado de incertezas. Após dois anos atuando no futebol asiático, não era nenhum exagero olhar para ele com desconfian­ça. “Eu me cobro muito para correspond­er à altura. Com a mesma humildade de sempre e os pés no chão, melhorando a cada dia”, disse o meiocampis­ta, de 33 anos.

Os dois, agora, têm um Mundial (2012), uma Libertador­es (2012), uma Recopa (2013) e dois Paulistas (2013 e 2018) pelo Timão. Ralf ainda ostenta dois Brasileiro­s (2011 e 2015), enquanto Emerson tem um (2011). Está bom ou quer mais, Fiel? Mais, claro!

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