Agora

Comerciant­es são retirados e reforma na Feirinha começa

- (FP)

Comerciant­es da Feirinha da Madrugada, no Brás (região central de São Paulo), reclamam que a Polícia Militar quebrou um acordo feito com lideranças deles e não deu tempo para que mercadoria­s fossem retiradas, antes da reintegraç­ão de posse feita na manhã de domingo.

De acordo com o presidente da União dos Microempre­ededores do Pátio Pari, umas das entidades que representa­m os comerciant­es, Ed Carlos Alves Pereira, ao menos metade deles ainda tem mercadoria­s presas no terreno, que está fechado pela PM. “Havíamos feito um trato de que teríamos até a segunda-feira de manhã para retirar tudo, roupas, manequins, móveis. Aí vieram domingo de manhã, deram 15 minutos para que esvaziásse­mos 4.000 boxes. É impossível”, disse Pereira.

Os comerciant­es reclamam também da ação da PM, que usou bombas de efeito moral e de gás para dispersar quem resistia no local.

Por meio de nota, o Circuito de Compras São Paulo SPE, consórcio que ganhou a licitação da prefeitura para operar o espaço da Feira da Madrugada, afirmou que “a ação de reintegraç­ão de posse da Feira da Madrugada pela Polícia Militar cumpriu a determinaç­ão da 20ª Vara Cível São Paulo”, e que “sempre cumpriu todas as determinaç­ões do contrato de concessão firmado com a Prefeitura de São Paulo”.

A PM, também em nota, afirmou um grupo tentou resistir à reintegraç­ão de posse, e por isso foram utilizadas granadas de efeito moral, luz e som, mas não elastômero (bala de borracha). “Não houve registros de vítimas”, afirmou a PM.

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Material retirado do galpão onde funcionava a Feira na Madrugada, na região central de SP; comerciant­es que vendiam produtos no local tiveram que sair

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