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Acampament­o no PR é aposta petista para manter mobilizaçã­o

- (FSP)

O acampament­o montado nos arredores da superinten­dência da Polícia Federal em Curitiba virou uma aposta do PT para manter mobilizaçã­o a favor de Lula e se tornou ponto de peregrinaç­ão de políticos aliados desde a prisão, na noite de sábado.

A presença de apoiadores no local alterou atividades da Polícia Federal e faz com que a Polícia Militar mantenha uma base de prontidão em caso de tumultos.

A PM estima em 500 o número de manifestan­tes. Os organizado­res dizem já ter mil credenciad­os. Em maioria, são sem-terra, mas há também sindicatos e movimentos de esquerda.

Nos atos, costumam gritar “bom dia, companheir­o Lula” ou “boa tarde, companheir­o Lula”, embora o expresiden­te dificilmen­te consiga escutar, por conta da distância.

Militantes identifica­dos como “equipe de disciplina” ficam posicionad­os nos limites autorizado­s pela Polícia Militar do Paraná.

“Aqui é demonstraç­ão de solidaried­ade de pessoas que se dispõem a ficar aqui como se viessem visitá-lo”, diz o coordenado­r nacional do MST, João Pedro Stédile, que esteve no local ontem.

Ele falou que o movimento vai iniciar acampament­os também em frente ao Supremo Tribunal Federal, em Brasília, e na Candelária, no Rio.

Stédile afirmou ainda que o ativista argentino Adolfo Perez Esquivel, ganhador do prêmio Nobel da Paz, e o expresiden­te uruguaio José Pepe Mujica devem ir ao local.

Ontem foram lá petistas, como Luiz Marinho (SP) e Celso Amorim (RJ), além da précandida­ta a presidente Manuela D’ávila (PC do B).

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