General Balbuena merece ser exaltado
Deixa comigo, deixa comigo, eu seguro o pagode e não deixo cair, é, sem vacilar, é, é, sem me exibir, só vim mostrar o que aprendi... Alô, povão, agora é fé! Cássio, Rodriguinho, Carille e até a Fiel já foram devidamente reverenciados e reconhecidos pelo inconteste bicampeonato paulista, mas quero chamar atenção pela participação, decisiva, de Balbuena na conquista.
Sem a faixa de capitão, o general corinthiano, que já havia sido o melhor zagueiro do último Campeonato Brasileiro, voltou a comandar a defesa mosqueteira e foi fundamental para o título. Inclusive no lance do “não pênalti”, inventado e depois anulado, tão comentado!
Vamos ao lance: que não foi absolutamente nada (quase) ninguém discute. Tem um ou outro cara de pau, mas a questão, óbvia, é a interferência (impossível de ser provada) externa na anulação da jogada. E o cancelamento da penalidade só foi possível graças à postura eloquente do xerife paraguaio.
Balbuena, que levou amarelo (e daí?), peitou o banana do árbitro, gritou, gesticulou e deixou claro sua indignação pela marcação (até então) absurda, que prejudicaria o Corinthians. Enquanto Dudu, o capitão alviverde, esperava na marca da cal, a reclamação liderada por Balbuena, que ganhou corpo com o apoio do restante do time, deu tempo para que chegasse a notícia de que não foi nada antes de a cobrança ser consumada...
O efeito Kahn, o goleiro que foi o melhor jogador da Copa de 2002, voltou a atacar. Recuso-me a votar em qualquer eleição em que o voto precisa ser feito antes da decisão. Não é à toa que a minha seleção, publicada ontem, é muito melhor do que a oficial da FPF...
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!