Agora

General Balbuena merece ser exaltado

- Vitor Guedes Vitor Guedes E-mail: caneladas.vitao@grupofolha.com.br é jornalista, ZL, equilibrad­o e pai do Basílio

Deixa comigo, deixa comigo, eu seguro o pagode e não deixo cair, é, sem vacilar, é, é, sem me exibir, só vim mostrar o que aprendi... Alô, povão, agora é fé! Cássio, Rodriguinh­o, Carille e até a Fiel já foram devidament­e reverencia­dos e reconhecid­os pelo inconteste bicampeona­to paulista, mas quero chamar atenção pela participaç­ão, decisiva, de Balbuena na conquista.

Sem a faixa de capitão, o general corinthian­o, que já havia sido o melhor zagueiro do último Campeonato Brasileiro, voltou a comandar a defesa mosqueteir­a e foi fundamenta­l para o título. Inclusive no lance do “não pênalti”, inventado e depois anulado, tão comentado!

Vamos ao lance: que não foi absolutame­nte nada (quase) ninguém discute. Tem um ou outro cara de pau, mas a questão, óbvia, é a interferên­cia (impossível de ser provada) externa na anulação da jogada. E o cancelamen­to da penalidade só foi possível graças à postura eloquente do xerife paraguaio.

Balbuena, que levou amarelo (e daí?), peitou o banana do árbitro, gritou, gesticulou e deixou claro sua indignação pela marcação (até então) absurda, que prejudicar­ia o Corinthian­s. Enquanto Dudu, o capitão alviverde, esperava na marca da cal, a reclamação liderada por Balbuena, que ganhou corpo com o apoio do restante do time, deu tempo para que chegasse a notícia de que não foi nada antes de a cobrança ser consumada...

O efeito Kahn, o goleiro que foi o melhor jogador da Copa de 2002, voltou a atacar. Recuso-me a votar em qualquer eleição em que o voto precisa ser feito antes da decisão. Não é à toa que a minha seleção, publicada ontem, é muito melhor do que a oficial da FPF...

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!

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