Primeiro ato tira autonomia de secretaria e prefeituras regionais
Em seu primeiro ato de impacto como prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB) tirou a autonomia administrativa de secretarias e prefeituras regionais.
Segundo decreto publicado ontem no Diário Oficial, qualquer tipo de decisão estratégica somente poderá ser tomada por eles após autorização do gabinete do prefeito —Covas assumiu há uma semana no lugar de João Doria, que deixou o cargo após 15 meses para disputar a eleição ao governo.
A partir de agora, por exemplo, movimentação relacionada a orçamento das prefeituras regionais, abertura ou revogação de licitações das pastas, instauração de portarias, adiantamentos bancários e até aprovação de prestação de contas precisam ganhar um carimbo no 6º andar do edifício Matarazzo.
A medida sinaliza uma maior centralização da gestão sob o comando de Covas.
Doria, assim que assumiu, mudou a nomenclatura das então subprefeituras para prefeituras regionais e declarou que daria autonomia a elas para tornar o serviço de zeladoria mais efetivo.
“Vão se chamar prefeituras regionais e terão pessoas empoderadas: com força, determinação e orçamento para cumprirem de forma capilar as suas funções”, disse, na campanha. A secretaria que cuida das 32 regionais tem orçamento de R$ 272 milhões para 2018.