Nova Zelândia vira exemplo de educação
Wellington A Nova Zelândia, pequeno e desenvolvido país da Oceania, tem chamado a atenção de especialistas internacionais por dar a escolas e alunos grau de autonomia impensado em outros centros, como Reino Unido, EUA ou até o Brasil. No ano passado, o país foi eleito o que mais bem educa para o futuro, segundo a revista britânica The Economist.
Ficou logo à frente de Canadá, Finlândia e Suíça, em ranking que considera entrevistas com especialistas e dados objetivos, como presença de resolução de problemas nos currículos ou percentual de gasto com educação.
O Brasil apareceu em 22º lugar entre os 35 países que constam na lista da publicação britânica.
Diretores e professores neozelandeses dizem que encontram caminho para ensinar alunos a aprender e não apenas a decorar conteúdos, que muitas vezes serão esquecidos logo após as provas. “Pode parecer que aqui é só brincadeira, mas tudo é pensado”, afirma a professora Alison Burt. “As crianças estão praticando aprendizagem independente”, diz.
A busca pela autonomia do estudante se estende por todo o ensino básico nesse país que fala inglês e maori (língua do povo nativo).
Os alunos neo-zelandeses vão majoritariamente para escolas públicas (85%) ou são financiados pelo estado em particulares (10%).