Futebol e Cruzeiro perdem na boa vitória gremista!
É devagar, é devagar, é devagar, é devagar, devagarinho... Alô, povão, agora é fé! Depois de dois finais de semana com mata-matas eletrizantes de norte a sul do país, com estádios lotados, emoção, muita repercussão, polêmica e até chororô patético, começou ontem, sem pompas nem circunstâncias, o interminável Campeonato Brasileiro de pontozzz corridozzz com Cruzeiro 0 x 1 Grêmio.
E era de se esperar muito mais do primeiro dos 380 jogos da atual edição, já que se tratou de um confronto entre dois dos principais candidatos ao título nacional. Se o 2 a 2 do Mineirão, no ano passado, foi o melhor jogo do Brasileirão 2017, o embate do atual campeão da Copa do Brasil contra o vencedor da Libertadores da América decepcionou muito.
É triste constatar que um duelo que teve vários embates de Léo Moura com Egídio e de Edilson com Cortez, por exemplo, retrate a realidade de duas das melhores equipes brasileiras.
O primeiro tempo foi uma enorme perda de tempo. Não aconteceu absolutamente nada digno de nota. Se comparado com Tottenham 1 x 3 Manchester City, que acontecia simultaneamente, parecia até um outro esporte...
Não se trata, nem a pau, Juvenal, de complexo de vira-latas. Mas, felizmente, o segundo tempo melhorou. Um pouco em qualidade, muito em emoção.
E André, aquele mesmo que um dia foi convocado à seleção brasileira pelo técnico Mano Menezes, não quis saber de gratidão e pagou a lembrança exótica do atual treinador cruzeirense fazendo, em sua estreia pelo Grêmio, o primeiro gol do Brasileirão.
No final, após a expulsão de Kanemann, o Cruzeiro pressionou na base do abafa, mas Grohe garantiu três pontos ao Grêmio.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!