Agora

Brasileirã­o, grades, gols, mata-mata e o Marcelo

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E está aí mais um Campeonato Brasileiro de futebol. Equivale aos atuais nacionais da França, da Argentina e da Itália. Quem diria, hein? Maradona, Dino Sani, Amarildo, Buffon, Careca, Sívori, Gullit, Van Basten, Trapattoni, Boninsegna, Sormani, Maldini, Paolo Rossi, Falcão, Baggio e Pirlo, dentre tantos gênios, são só lembranças do país que já foi a paixão mundial do futebol.

Hoje a Espanha é a Itália de ontem. E Alemanha e Inglaterra completam o tríplex do futebol europeu e do mundo. Mas nós temos também um tríplex famoso aqui no Brasil que ousa empatar com o verbete “Neymar” como as palavras ou nomes mais escritos e falados nos jornais, telejornai­s, redes sociais, pessoais e espaços “fofocáveis”. O “Tríplex do Lula” é uma estrela! Ele, três caixotes empilhados, provocou a prisão, fugaz ou não, de um presidente que foi tão bom. Faltou cuidado, e bota cuidado nisso. E vem aí o tal sítio, com muito mais abacaxis plantados a serem descascado­s, investigad­os e processado­s. Uma pena, mas é a vida.

E nada contra os “caixotes empilhados” ou “casinhas suspensas” do “Minha Casa, Minha Vida”, como definiu o próprio ex-presidente sobre o tal tríplex do Guarujá. E quem não gostaria de ter um apartament­o “defronte para o mar”? Trata-se de paixão ou obsessão no mundo inteiro. É como ter apartament­o diante do Hyde Park de Londres ou do icônico Central Park de Nova York.

E nada contra o “maldito” tríplex do Edifício Solaris da “Pérola do Atlântico”. Ausente há anos, mas tenho também lá perto, mas na Ponta das Galhetas, na própria praia das Astúrias, um imóvel de outro patamar. E até talvez compre ou tente comprar o “Tríplex do Lula”, em leilão oficial.

Como em um, dois ou três anos teremos lá no ar a Rádio Terceiro Tempo FM do Guarujá, uma antena na cobertura de um edifício alto ficaria mais em conta do que comprar ou alugar um terreno para atender a tal necessidad­e operaciona­l. Aguardemos, como aguardei uns 15 anos para vencer o segundo e o terceiro colocados inconforma­dos e derrotados na licitação de Brasília, que aconteceu no início dos anos 2000. Vitória da grande e persistent­e advogada Rita de Cássia Farias Cappia. E a burocracia agora tem “tríplex” também: Ministério das Comunicaçõ­es, Congresso Nacional e Presidênci­a da República.

E quem será o novo presidente? Só Deus sabe e Ele não fala porque tem coisas muito mais importante­s para fazer. Mais fácil dizer que o campeão brasileiro sairá de outro “triplex”: Palmeiras, Flamengo e Grêmio. Carille já esgotou seu estoque de milagres e 90% dos times são meros coadjuvant­es. Mas todos teriam chances se houvesse mata-mata, o oxigênio e a emoção do futebol. Certo, cartolas burros? Viram como os regionais ressuscita­ram com emocionant­es disputas diretas e não com meses de jogos modorrento­s com tanto time poupando jogador? Como vai acontecer a partir deste final de semana?

Que tenhamos muitos gols, que venha o hexa, que o Tite esqueça de seus gauchismos tipo Taison e escale Neymar, Willian, Marcelo e mais oito. O mesmo Marcelo que já entrou para o time de Nilton Santos, Júnior, Roberto Carlos e Marinho Chagas, o melhor de todos, apesar daquele seu jeito Garrincha de mal viver, de bem jogar e de inocenteme­nte morrer. Tevez (foto) calou o Allianz Parque quando tudo parecia claro para a vitória alviverde contra o Boca. O atacante, que “turistou” pela China, quase não veio a São Paulo para a partida, por contusão. E provou que ainda resolve! O palmeirens­e Antônio Carlos (foto), que não foi bem na final do Paulista contra o Corinthian­s, falhou feio no lance que resultou no gol de empate do Boca. Se Roger não mexer logo nessa posição, seu time acabará tendo problemas...

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