Postos de saúde têm vacina, mas banheiros estão sujos
Em algumas UBSS, há filas e desencontro de informações. Em sete unidades havia falhas nos banheiros
Os postos de saúde da capital têm vacina da febre amarela disponível, mas em alguns há fila e problemas com a estrutura e com a informação prestada por funcionários. O Vigilante Agora visitou 12 UBSS (Unidades Básicas de Saúde) em todas as regiões da capital (veja quadro).
A reportagem avaliou, ainda, a demora para marcar consultas e exames. Em alguns casos, a espera por consulta chega a dois meses. Parte das unidades estava com banheiros sujos, quebrados ou sem material.
Uma das UBSS com mais problemas é a Dr. Humberto Pascale, em Santa Cecília (região central). Apesar de a fila para a vacinação contra a febre amarela ser pequena no momento da visita (apenas três pessoas), havia desencontro de informações.
Um funcionário afirmou à reportagem que era necessário pegar a fila e obter informações num guichê específico. Outro, porém, disse que bastava pegar a fila com a carteira do SUS (Sistema Único de Saúde) em mãos.
A sala de espera estava lotada e o atendimento era lento. “Estou aqui há duas horas e me disseram agora que não há mais copos para coletar urina”, afirmou um homem de 35 anos que pediu para não ser identificado.
Na UBS Parque Peruche, na zona norte, havia vacina e pouca fila, mas novamente as informações dos funcionários eram desencontradas sobre estoque de vacinas.
Tampa de vaso solta ou quebrada, falta de sabonete e papel e até banheiro interditado são situações comuns nas UBSS. Das 12 visitadas, sete tinham algum tipo de falha nos sanitários. Na zona leste, na UBS Belenzinho, o banheiro estava sujo e com um vaso sanitário quebrado.