Brasileirão começou com os mesmos defeitos de antes
Todo dia o sol da manhã vem e lhes desafia, traz do sonho pro mundo quem já não queria, palafitas, trapiches, farrapos, filhos da mesma agonia... Alô, povão, agora é fé! O interminável Campeonato Brasileiro de pontozzz corridozzz começou, mais uma vez, sem empolgar.
Na primeira rodada tivemos erros bizarros de arbitragem, públicos ruins e, acredite, já teve treinador poupando jogadores para os mata-matas da Taça Libertadores da América e da Copa do Brasil. Ou seja, tudo igual, infelizmente, acontece todo ano.
Não é à toa que o Palmeiras, dono do elenco mais caro e, considerado por quase todos os críticos, o melhor do país, não tem —exceção feita ao atacante colombiano Borja— nenhum jogador cotado para disputar a Copa do Mundo. E não há injustiça sendo cometida pelo técnico Tite...
O Corinthians, atual campeão brasileiro e bicampeão paulista, poderá contar com as representações de Cássio e Fagner. Ambos ainda disputam as vagas e, caso ocorra, estarão na Rússia como coadjuvantes com pouca ou nenhuma chance de jogar. Parte da Fiel e da crítica pedem por Rodriguinho, mas, cá entre nós, seria um exagero.
Outros querem a convocação do goleiro santista Vanderlei... Luan e Geromel, ambos do Grêmio, têm bola e até mereciam uma chance, mas para figurar entre os 23 e entrar em uma eventualidade.
Muito se fala em organização, intensidade, entrega, tática... Tudo isso, realmente, acontece, especialmente nos times que têm vencido as competições no país. Mas ninguém fala de futebol, brilho, técnica. Os jogos estão, há mais um ano, de uma pobreza gritante. Refiro-me aos melhores times do país. Imagine os outros!
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!