Clube vê má vontade do TJD
Para o Palmeiras está mais do que claro que houve interferência externa na final do Paulista contra o Corinthians. O diretor jurídico do clube, Alexandre Zanotta, questionou a independência do TJD-SP em relação à Federação Paulista e disse que não há boa vontade em aceitar o que chama de “provas claras de irregularidade” na atuação do árbitro.
O dirigente disse que o tribunal se preocupou apenas em enterrar a questão o mais rapidamente possível e que a federação só pensa em proteger a final do Estadual.
“O TJD tinha 15 dias para analisar as provas que foram juntadas e poderia prorrogar por mais 15. E eles finalizaram tudo em sete dias. Se o tribunal fosse independente, ele estaria mais preocupado em analisar, buscar provas e não encerrar o assunto de afogadilho”, falou o cartola.
Zanotta ainda deixou claro que não há uma decisão do que fazer caso tenha sucesso na ação. Ele explicou que o Palmeiras só vai conversar sobre o assunto após eventual vitória nos tribunais.
Marcio Andraus, advogado da FPF, diz que o pedido de impugnação do Verdão não terá futuro. Para ele, o clube perdeu o prazo de pagamento de uma taxa obrigatória para seguir com a ação.
“O Palmeiras não pediu a impugnação de partida no prazo correto, dois dias após a entrada da súmula. O pedido de instauração de inquérito não interrompe o prazo da impugnação da partida”, disse ao Globoesporte.com.