França e Turquia têm confrontos e presos em manifestações
A França registrou confrontos durante protestos pelo Dia do Trabalho, convocados pela CGT (Confederação-geral do Trabalho). A polícia de Paris usou bombas de gás e canhões de água para dispensar os manifestantes, a maioria mascarados, que estavam destruindo vidros de lojas e restaurantes; 200 pessoas foram presas. O protesto também teve cantos contra o presidente Emmanuel Macron, que tenta aprovar uma reforma trabalhista e previdenciária.
Segundo o governo de Paris, 34,5 mil participaram da manifestação, 14,5 mil classificadas como “radicais”.
Na Turquia, também houve confronto. Cerca de 45 pessoas foram presas quando tentavam entrar na praça principal de Istambul.
O governo tinha proibido atos no local. Aos gritos de “vida longa ao Primeiro de Maio”, os manifestantes tentaram se aproximar, mas o confronto começou.
O Dia do Trabalho em Buenos Aires foi marcado por críticas ao novo pacote de aumentos das tarifas de gás, luz e transporte por parte do governo de Mauricio Macri, que já vêm retirando os subsídios que eram oferecidos para esses serviços durante os anos Kirchner (2003-2015).
Também houve protestos contra a reforma trabalhista que o governo argentino quer implementar. A maior central sindical do país também atraiu muita gente em sua sede e, entre seus convidados, esteve a ex-presidente brasileira Dilma Rousseff (2011-16), que voltou a defender a libertação de Lula, seu antecessor.
A previdência também foi alvo de protestos na Espanha, onde os manifestantes pediram melhores salários e aumento na aposentadoria, além da igualdade de gênero. O assunto também foi citado em discurso na Suécia.
Na Áustria e na Dinamarca os manifestantes criticaram os governos locais.
Já na Rússia, onde os atos costumam apoiar o governo, uma parte dos manifestantes em São Petersburgo deixou o evento oficial e protestou contra a decisão do governo de bloquear o aplicativo de mensagens instantâneas Telegram no país.