Capitão América
Com a experiência do defensor, Timão revê os argentinos, busca os três pontos para ficar próximo da vaga
Bicampeão paulista e campeão brasileiro desde que chegou ao Corinthians, Fabián Balbuena, 26 anos, vem assumindo cada vez mais o papel de líder do elenco.
Não é à toa que o técnico Fábio Carille o nomeou capitão na Libertadores, torneio pelo qual a equipe entra em campo hoje contra o Independiente, em Itaquera, pela quarta rodada do Grupo 7.
O fato de o defensor ser fluente no espanhol para conversar com os árbitros, além da influência positiva sobre o grupo de atletas, foram fatores determinantes para a escolha do paraguaio.
“Balbuena exerce uma liderança sem gritar, sem gestos exagerados. É um jogador regular e que passa segurança para todo o time”, elogiou certa vez o treinador.
As características de liderança e trabalho duro, entretanto, foram apenas aperfeiçoadas nesta passagem pelo Corinthians. Ainda jovem, o jogador já demonstrava traços dessa postura.
Com apenas 19 anos, foi capitão do modesto Cerro Porteño de Presidente Franco que subiu à primeira divisão do Paraguai em 2011.
“Sempre foi um cara preocupado com o bem estar dos companheiros. No vestiário era assim: primeiro o companheiro e depois ele, contou à reportagem Rogerio Leitchweiss, companheiro de Balbuena no Cerro e que teve uma passagem pelo pelo Guarani de Campinas.
“Começou jogando comigo na defesa muito jovem. Era exemplar, chegando cedo aos treinos. Muito responsável fora e dentro do campo. Cada partida jogava o máximo para ganhar”, conta Ricardo Caballero, ex-companheiro de zaga no Cerro.
Capitão do bi
Acostumado a liderar, Balbuena poderá ser o homem a erguer a taça da Libertadores. Para isso, tem a confiança de Carille e do grupo. E o apoio de milhões que sonham com o bi da América.
Para seguir no páreo, o Timão precisa vencer de novo os argentinos, que caíram em casa por 1 a 0 na última rodada. Se conseguir os três pontos, os corintianos eliminam o rival e ficam a um ponto da classificação.