Maior que Messi
Com vaga na final, Cristiano fica perto de ser eleito melhor do mundo mais uma vez e ultrapassar o rival
A classificação do Real Madrid para a final da Liga dos Campeões —a terceira seguida do time espanhol—, após empate por 2 a 2 com o Bayern de Munique no Santiago Bernabéu, colocou o português Cristiano Ronaldo perto de ser eleito pela sexta vez o melhor jogador do mundo.
Há a tendência de o craque do campeão da Liga ser consagrado como melhor futebolista do planeta. O adversário do Real sairá de Roma x Liverpool (leia abaixo).
Um eventual novo prêmio tornaria CR7 o maior vencedor da história do troféu. Atualmente ele divide o primeiro lugar com Messi, com cinco vitórias para cada lado.
Cristiano faturou quatro dos seus cinco prêmios em anos em que seu time venceu a Liga dos Campeões: em 2014, 2016 e 2017 com o Real Madrid e em 2008 com o Manchester United. Dos títulos de Messi, três coincidiram com vitórias no torneio (2009, 2011 e 2015).
Mais da metade dos prêmios da Fifa entregues neste século foi dada a membros de equipes que venceram a Liga —os troféus coincidiram nove vezes em 17 anos.
Já eliminado após virada histórica da Roma sobre o Barça, o argentino ainda poderá complicar a decisão caso tenha atuação de destaque na Copa do Mundo.
Alemanha e Espanha, os últimos dois campeões mundiais, conseguiram colocar atletas entre os finalistas do prêmio da Fifa. Em 2006, Cannavaro, campeão com a Itália, o melhor do mundo.
Apesar das chances de prêmio, Cristiano Ronaldo teve atuação apagada na partida contra o Bayern. Os gols do time espanhol saíram dos pés de Benzema, sem participação do português.
Os alemães abriram o placar logo aos 3min. Kimmich aproveitou cruzamento de Tolisso. Não houve tempo para celebrar. Aos 11min, o Real devolveu com Benzema, que marcou de cabeça após cruzamento de Marcelo.
Na segunda etapa, Benzema marcou novamente aos 20 segundos, após falha da defesa do Bayern. A equipe alemã empatou aos 17min, com James Rodríguez, mas não fez o gol da classificação graças à excelente atuação do goleiro Navas.
O Bayern reclama de um pênalti no primeiro tempo, quando o jogo estava empato por 1 a 1. Marcelo admitiu que a bola bateu em sua mão. “Seria um mentiroso se falasse que não. Muitas vezes os árbitros falham.”